O primeiro era político
Discursou até ser dia
E eu pobre azarada…
Nunca tive ideologia
O segundo era adivinho
Acertou no meu intento
E ainda que aquele
Não seria o momento
O terceiro empresário
Toda bolsa dominando
Eu despindo minha roupa
Sua cotação baixando
O quarto carpinteiro
Deixou-me tão derretida
Foi em busca de uma fita
Tinha que tomar medida
O quinto era militar
Arsenal bem a meu gosto
Mas esqueceu munição
Fiquei só com fogo posto
O sexto era marinheiro
Olho azul da cor do mar
Logo eu desesperei
Pelo modo de atracar
O sétimo poeta luso
Sua rima admirei
De tal modo me tratou
Que até o hino cantei
Com um abraço especial para
Tania Mara Camargo.A fonte inspiradora.
Yole
Há 8 anos
DESVIRGI(NADA)
ResponderExcluirPrimeira tentativa
Era político.
Discursou a noite toda.
Falou-me das posições,
Simulando preferências
Populares.
Falou, falou e na hora h,
Afrouxou!
Segunda tentativa
Ficou hipnotizado com
O abrir e fechar das asas
Da minha borboleta.
Uma que trago tatuado na
Bunda.
(pensou outra coisa, não é?)
De tanto olhar deu-lhe um cacoete
E não parava de piscar.
Teve ejaculação precoce.
Terceira tentativa
Era um operário com
O corpo “bombado”, tipo
Lutador de Jiu Jtsu.
Estava de férias e com um
Sorriso amarelo, disse que havia
Esquecido o martelo.
Quarta tentativa
O sujeito era capitalista,
Investia muito.
Quase me asfixia!
Contou tudo o que havia
Por perto, cada tábua,
Cada prego e assim com
Cara de Nerd, disse que
Só gostava de ver as ações.
Quinta tentativa
Era militar tinha um material
Bélico impressionante.
Molhei as calcinhas só de ver.
De tanto treinamento infelizmente
A arma principal estava descarregada.
Nem tiro de festim!
Sexta tentativa
Um marinheiro, recém chegado,
Belo homem. Encontrei-o à
Beira do cais.
Necessitando de um papo, pois
Foram meses em alto-mar.
Trocamos idéias e na hora do vamos
Ver...Só gostava de levar por trás.
Sétima tentativa
O danado era poeta.
Recitou-me versos a noite toda.
Tratou-me como uma deusa,
Beijou meus pés à luz da lua,
enfiou o dedo no meu umbigo,
Quando achei que finalmente...
Entregou-me um papel com a poesia:
“Virgem eu não pego não,
Só serve mesmo de inspiração!”
Faltou postar o meu, rsrsrs, demais a sua versão. Beijos!